Procon Tocantins encontra variação de até 132% nos preços dos pescados em Palmas

Com a proximidade da Semana Santa, o Procon Tocantins realizou uma pesquisa de preços de pescados em supermercados, atacados e peixarias de Palmas. Foram pesquisados 82 tipos de pescados, como camarão, bacalhau, salmão, lagosta, lula em anéis, caranha, pintado, filhote, tilápia, corvina e tucunaré, entre outros. Na comparação dos preços em peixarias, supermercados e atacados, o item que apresentou maior variação foi o quilo do peixe panga, que registrou 132%, com o menor preço encontrado a R$ 9,90 e o maior a R$ 23. Em seguida, vem o quilo do tucunaré que registrou uma variação de 127%, com o menor preço de R$ 18,49 e o maior preço de R$ 42 e o quilo do bacalhau salgado, que registrou uma variação de 100%, com o menor preço de R$ 126,00 e o maior preço de R$ 251,49. A pesquisa completa pode ser acessada pelo link: Clique aqui para conferir O órgão ressalta que essa variação encontrada nos itens pesquisados mostra a necessidade de o consumidor pesquisar cada vez mais, antes de fazer a compra de qualquer produto, e é importante sempre se atentar para a qualidade do pescado. O superintendente do Procon Tocantins, Euclides Correia, destaca a importância da pesquisa como uma ferramenta para garantir economia e segurança ao consumidor. “Nosso objetivo é fornecer informações que ajudem o consumidor a tomar decisões mais conscientes. A variação de preços entre os estabelecimentos é significativa, por isso reforçamos a importância de sempre comparar valores e verificar a procedência e a qualidade dos produtos”, pontua. Cuidados na hora da compra O consumidor deve estar bastante atento em relação às condições de armazenamento e higiene dos produtos e do local. No supermercado, o pescado deve estar exposto em balcão frigorífico e na feira, envolto em gelo picado, sempre protegido do sol e de insetos. Com relação ao peixe não industrializado, é necessário verificar se a carne está firme e apresenta olhos brilhantes, guelras avermelhadas e escamas que não soltem com tanta facilidade. Uma leve pressionada com o dedo na barriga do peixe deve fazer com que o formato original volte rapidamente, caso contrário pode ser um sinal de que o produto não esteja adequado ao consumo. Os produtos congelados devem ser conservados sempre em temperaturas inferiores a -18ºC e resfriados abaixo de 0ºC. O consumidor pode checar se há presença de água ou piso úmido próximo ao freezer, pois isso pode indicar falhas no resfriamento, prejudicando a qualidade do produto. “Além de buscar o melhor preço, o consumidor deve ficar atento às condições de armazenamento e conservação dos pescados. Produtos mal acondicionados ou armazenados de forma incorreta podem representar riscos à saúde”, enfatiza o diretor de fiscalização, Magno Silva.
Procon orienta consumidores sobre a importância de exigir cupom e nota fiscal

O Procon Tocantins reforça a importância dos consumidores exigirem o cupom ou a nota fiscal. Esses documentos servem como prova da compra de um produto ou serviço e podem ser essenciais em casos de troca de itens, para acionar a garantia ou até mesmo registrar uma reclamação. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), todo fornecedor é obrigado a emitir um documento fiscal sempre que houver uma relação de consumo. No entanto, muitos consumidores ainda não sabem a diferença entre eles e acabam deixando esse direito de lado. O cupom fiscal é gerado por um equipamento chamado Emissor de Cupom Fiscal (ECF) e comprova a aquisição de um produto ou serviço. Ele traz informações como o nome do estabelecimento, data da compra, descrição do item e o valor pago. Já a nota fiscal é um documento mais completo, emitido eletronicamente (NF-e) ou em papel. Além dos dados do cupom fiscal, ela também registra o nome e o CPF do comprador, o que é essencial para compras de maior valor ou para garantir a cobertura da assistência técnica. Em casos de defeitos, trocas ou problemas com o produto ou serviço, o documento fiscal é a principal prova. Ele comprova a aquisição e a data da compra, facilitando a exigência de direitos conforme previsto no CDC. “Nenhum estabelecimento pode se recusar a fornecer o documento fiscal ao consumidor. Caso isso aconteça, a orientação é que a denúncia seja feita ao Procon para que as providências necessárias sejam tomadas”, ressalta o diretor de fiscalização do Procon Tocantins, Magno Silva. Os consumidores que enfrentarem dificuldades para obter o cupom ou a nota fiscal devem registrar uma denúncia nos canais oficiais do Procon Tocantins pelo WhatsApp Denúncia (63) 99216-6840 ou pelo Disque Procon 151.