Governo registra redução de 36,5% de área desmatada no Tocantins

O Governo do Tocantins registrou a redução de 36,5% de área desmatada em bioma Cerrado, no acumulado do 1º trimestre de 2025. A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) publicou nessa segunda-feira, 14, o Boletim Mensal nº 7/2025 do Desmatamento no Tocantins, que traz o levantamento realizado pelo Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente (CIGMA), referente ao período de janeiro a março deste ano. A área desmatada, no primeiro trimestre de 2025, somou 259,19 km² sendo que, no mesmo período de 2024, o desmatamento já havia atingido 408,49 km². Na faixa do bioma Amazônico no estado, o acumulado no trimestre foi de 0,64 km² o que equivale a 0,0026% do bioma em território tocantinense. Já no bioma Cerrado, o registro acumulado nos primeiros três meses deste ano foi de 258,55 km² e no mesmo período de 2024 chegou a atingir 407,87 km². O secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Marcello Lelis, afirmou que vê com entusiasmo a redução da área desmatada no Cerrado do Tocantins e que tem a expectativa de engajamento de todas as microrregiões. “Esse é um resultado significativo para o meio ambiente, que tem reflexos nas questões climática e do carbono, preservação florestal, geração de novos créditos e sustentabilidade produtiva do Tocantins. O Governo do Tocantins vem trabalhando para o avanço do crescimento econômico e sustentável do estado, com compromisso ambiental, requisito cada vez mais exigido no mercado global, que agrega valor aos produtos, contribui com a qualidade de vida no planeta e, portanto, depende da soma dos esforços de todos”, destacou. Para os próximos meses, o secretário Marcello Lelis enfatizou que todos os segmentos precisam ser persistentes. “Juntos, precisamos adotar práticas imediatas, medidas preventivas, ações conjuntas e nos preparar para os desafios climáticos que ainda estão por vir e teremos que enfrentar. As microrregiões que estão saindo na frente terão resultados, devem aproveitar o momento para desenvolver estratégias de adaptabilidade, que garantam alternativas de subsistência para suas atividades produtivas e uso sustentável dos recursos naturais que precisam”, acrescentou. Distribuição por microrregião O monitoramento aponta que três microrregiões do estado registraram redução significativa da área desmatada, em comparação com o mesmo período de 2024, entre essas se destacam o  Jalapão com 16,18% (2025) e 30,04% (2024); Porto Nacional com 5,28% (2025) e 11,86% (2024); e Miracema com 5,25% (2025) e 6,43% (2024). Outras três microrregiões apresentaram elevação moderada próximos dos registros de 2024: Bico do Papagaio com 4,50% (2025) e 3,24% (2024); Gurupi com 4,95% (2025) e 4,66% (2024); e Araguaína com 3,57% (2025) e 3,23% (2024). E conforme o mapa, duas microrregiões tiveram registro de aumento expressivo da área desmatada no 1º trimestre deste ano, Dianópolis com 40,90% (2025) e 32,6% (2024); e Rio Formoso com 19,36% (2025) e 7,90% ( 2024). Boletim mensal O Boletim Mensal do Desmatamento no Tocantins é desenvolvido pelo Cigma da Semarh e utiliza dados do Deter (Avisos) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). As edições anteriores estão disponíveis no site da Semarh-TO ou direto no link Boletim do Desmatamento.

Escola particular de Araguaína conta com ponto de coleta voluntária de eletroeletrônicos

A Prefeitura de Araguaína instalou um novo ponto de coleta temporário para equipamentos eletroeletrônicos e eletrodomésticos, para garantir a execução do sistema de logística reversa de equipamentos que não podem ser descartados junto ao lixo comum. A ação foi organizada por meio de parceria da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Agricultura, Meio Ambiente e Turismo (Sedemat) com o Colégio Santa Cruz e irá funcionar como ponto especial de coleta até o dia 25 de abril. “O tema da campanha da fraternidade deste ano é ecologia integral e, utilizando deste tema, nós desenvolvemos alguns projetos, incluindo a coleta de resíduos eletrônicos e eletrodomésticos. Foi feito um trabalho de conscientização com as crianças com a intenção também da mensagem de preservação ambiental ser transmitida para os pais e que o local organizado em parceria com o Município seja um ponto de descarte consciente para toda a comunidade”, explica a supervisora pedagógica da escola, Thamires Maia. Logística reversa O recolhimento dos equipamentos faz parte da cadeia do sistema de logística reversa, organizada pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente em parceria com a ABREE (Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos) e Grupo MetalSul (parceiro local) para que sejam estabelecidos PEVs (Pontos de Entrega Voluntária) dos equipamentos na cidade, direcionado para a reciclagem os aparelhos e componentes eletroeletrônicos e evitando a contaminação do meio ambiente. O ponto de coleta fixo está instalado na empresa MetalSul, no Setor Sonhos Dourados, onde a população pode levar os equipamentos e fazer o descarte adequado de forma gratuita ao longo de todo o ano. “A intenção é buscar cada vez mais a participação da comunidade. Ficamos muito contentes quando vemos iniciativas como essa em que a comunidade escolar se engaja em prol da colaboração para a preservação do meio ambiente. Incentivamos que mais projetos como este se juntem com o Município”, comentou o engenheiro ambiental do Município, André Pereira. Para solicitar ao Município a instalação de um ponto de coleta temporário, é necessário enviar um ofício à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Agricultura, Meio Ambiente e Turismo descrevendo o projeto ambiental e o período em que será realizada a campanha. Para esclarecimento de dúvidas, a população pode entrar em contato com a secretaria pelo telefone: (63) 999447878.

MEIs têm novas regras para emissão de notas fiscais

Começam a valer nessa terça-feira (1º) as novas regras para a emissão eletrônica de notas fiscais por Microempreendedores Individuais (MEIs) que compram ou vendem produtos. Algumas das mudanças estão relacionadas à necessidade de atualização de dados e códigos no sistema. As novas regras valem para as emissões de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) ou a Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), bem como para a atualização na tabela de Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP), destinado a identificar o tipo de transação (venda, devolução ou remessa) e seu impacto na tributação. “Será preciso inserir o Código de Regime Tributário Simples Nacional – MEI (CRT 4), que deve ser usado em conjunto com o CFOP adequado à operação fiscal”, explica o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Dessa forma, caberá ao MEI preencher o campo com o regime tributário de microempreendedor individual, que poderá ter a validação realizada na base da Secretaria da Fazenda do estado. Códigos Para as operações internas e interestaduais, são usados os códigos 1.202, 1.904, 2.202, 2.904, 5.102, 5.202, 5.904, 6.102, 6.202 e 6.904. O Sebrae recomenda que, no caso de CFPOs com operações diferentes das disponibilizadas pela Receita Federal, seja feita uma consulta junto à Secretária da Fazenda estadual onde o empreendedor está inscrito. “Outra mudança é que o MEI, ao realizar venda interestadual a não contribuinte, não precisa se preocupar com o preenchimento de informações referentes ao Diferencial de Alíquotas, pois tal informação é irrelevante por ocasião da utilização do CRT 4”, detalhou o Sebrae. As novas regras para o MEI em 2025 incluem também mudanças no teto de faturamento, na contribuição mensal e na emissão de notas fiscais. Os serviços podem ser acessados por meio do Portal do Empreendedor do Governo Federal.

Projeto reúne estudantes de escola municipal em ação de reflorestamento para proteger nascente

Os estudantes do 5º ano da Escola Municipal Moderna, no Setor Barros, em Araguaína, se mobilizaram para iniciar um projeto de preservação ambiental na região onde está localizada a unidade escolar. Nesta segunda-feira, 31, os alunos realizaram o plantio de 100 mudas de espécies nativas, às margens da nascente do córrego Jardim, no setor Cidade Jardim. O projeto, batizado de “Corrente do Bem”, foi idealizado pelo professor da turma como uma forma de ensinar educação ambiental de uma forma prática e inserindo noções de cidadania na educação. “A corrente do bem é justamente para criar esse elo, onde cada pessoa faz um pouquinho e assim vamos gerando exemplos positivos e passando a mensagem para as próximas gerações. As crianças puderam entender como funciona o processo de crescimento da planta e a importância da vegetação para a proteção das nascentes, garantindo os recursos naturais para as próximas gerações”, explica o professor do 5º ano, da Escola Municipal Moderna, Paulo Cesar Bonifácio. Para os estudantes a experiência traz pequenos ensinamentos que poderão ser levados para a vida toda. “Foi uma experiência muito legal, nós caminhamos até o lugar do plantio enquanto o professor ia explicando para a gente sobre a importância das árvores. Nós conhecemos o córrego e aprendemos que, sem as árvores, eles podem secar e nós não teremos mais água. Então, se cada um de nós plantar um pouquinho e fizer a sua parte, vamos ter um lugar muito melhor para viver”, contou a estudante Ana Vitória Cruz, de 10 anos. Apoio técnico As crianças realizam o plantio acompanhadas pelos professores e técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. As 100 mudas de árvores frutíferas, como açaí, cupuaçu, ingá, goiaba e cacau, foram fornecidas pelo Viveiro Municipal de Araguaína e selecionadas pelos técnicos do Meio Ambiente. “Antes da visita dos estudantes, nós fizemos um levantamento do local, verificando o desmatamento, a situação da água e selecionando as mudas para que os estudantes pudessem fazer o plantio. Esse tipo de iniciativa é de extrema importância, pois colabora com o trabalho que é realizado pelo Município na preservação dos nossos córregos e das nossas áreas verdes”, diz a engenheira agrônoma do Município, Thayane Oliveira. Doação de mudas Os moradores que queiram receber mudas para fazer o reflorestamento de alguma área, ou para vias públicas do seus bairros, podem entrar em contato com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Agricultura, Meio Ambiente e Turismo, por meio do telefone: (63) 3411-7044. Em caso de dúvidas sobre as regras de plantio do Plano de Arborização Urbana, o documento está disponível no site: https://www.araguaina.to.gov.br/cidadao

Tocantins registra redução de 33,5% na área queimada

O Governo do Tocantins registrou redução na área queimada e nos focos de incêndio nos meses de janeiro e fevereiro de 2025. O Boletim Mensal do Fogo no Tocantins n° 04/2025, publicado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) na última terça-feira, 25, aponta o registro de 1.584 hectares de área queimada no acumulado do primeiro bimestre, uma redução de 33,5% em comparação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 2.383 hectares impactados. Outra redução registrada no boletim foi a de focos de incêndio, com o acumulado de 93 ocorrências nos dois primeiros meses do ano, o que representa uma queda de 43,6% em relação às 165 registradas no mesmo período de 2024. O monitoramento das queimadas no estado é realizado pelo Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente (Cigma), da Semarh, que reúne cálculos comparativos da área queimada com dados do Monitor do Fogo do MapBiomas, além de registros de focos de incêndio do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O secretário Marcello Lelis destaca que as reduções nos registros devem ser analisadas com cautela, uma vez que o estado ainda está no período de chuvas localizadas e se aproxima da estiagem. “Nosso monitoramento está atento aos diversos fatores relacionados à série histórica de redução de área queimada e de focos no estado. Não podemos flexibilizar o compromisso com a prevenção e os cuidados no uso do fogo”, pontua o secretário, que também alerta para a necessidade de atenção redobrada. “Subir no ranking de registros de incêndios de grandes proporções pode ser muito rápido. Basta uma faísca combinada com baixa umidade, alta temperatura e ventos fortes. Com as mudanças climáticas, esse período pode chegar mais cedo em algumas microrregiões do estado, e, por isso, todos devemos manter o bom senso e intensificar os cuidados. A adoção de medidas preventivas deve ser uma rotina permanente do nosso compromisso ambiental e com a vida”, concluiu o secretário. Os cinco municípios mais afetados, nesse total de área queimada, teve registro acima de 4,10% e entre esses estão Ponte Alta do Bom Jesus (11,45%); Aurora do Tocantins (8,99%); Santa Rita do Tocantins (8,13%); Mateiros (6,39%); e Pium (6,12%). Na distribuição, por microrregiões, as cinco mais afetadas foram Dianópolis (28,23%), Rio Formoso (20,46%), Jalapão (12,93%), Araguaína (10,98%) e Miracema do Tocantins (9,34%); ficando na desvantagem em relação às microrregiões de Gurupi (9,21%), Porto Nacional (6,97%) e Bico do Papagaio (1,97%). A distribuição da área total queimada no estado teve 9,40% das ocorrências no bioma Amazônico; e 90,60% no bioma Cerrado. Já a distribuição dos focos de queimadas, por município, teve cinco cidades com registro maior que 4,30% do total contabilizado no 1º bimestre, entre elas Ponte Alta do Tocantins (10,75%); Pedro Afonso (8,60%); Natividade (7,53%); Mateiros (6,45%); e Dianópolis (5,38%). Na distribuição por microrregiões, se destacam entre as mais afetadas, Dianópolis (29,03%), Jalapão (19,35%), Porto Nacional (13,98%), Rio Formoso (10,75%) e Bico do Papagaio (9,68%), ficando na desvantagem em relação às microrregiões de Miracema do Tocantins (8,60%), Gurupi (4,30%) e também Araguaína (4,30%). A distribuição dos focos de queimadas por biomas aponta que 4,30% foram registradas no bioma Amazônico e 95,70% no Cerrado. O Boletim Mensal do Fogo no Tocantins n° 04/2025 está disponível para consulta no site da Semarh.

Araguaína conquista 2ª lugar em Ranking de Sustentabilidade

Araguaína superou capitais da região Norte e conquistou a 2ª colocação do Norte do Brasil no Ranking de Cidades Sustentáveis 2025, divulgado durante o Smart City Brazilian Awards, na Expo Curitiba, um dos maiores eventos sobre inovação e sustentabilidade urbana do Brasil. Realizado na última quarta-feira, 26, em Curitiba, o evento reuniu gestores públicos, especialistas, empresas e representantes de cidades de todo o país, que discutiram soluções inteligentes e sustentáveis para os desafios urbanos. O Ranking, elaborado pela Bright Cities, é um importante indicador de desempenho das cidades, avaliando sua gestão e os serviços urbanos em áreas essenciais como infraestrutura, energia, mobilidade, meio ambiente e qualidade de vida. O prefeito Wagner Rodrigues destaca a relevância desse reconhecimento para a população de Araguaína. “Essa conquista é reflexo do compromisso da nossa gestão com o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida das pessoas. O município está no caminho certo, adotando práticas inovadoras e sustentáveis em diversas áreas. Estamos investindo em soluções que não só melhoram a nossa cidade hoje, mas também garantem um futuro mais inteligente”, pontua. Investimentos estratégicos e inovação A posição de destaque de Araguaína no ranking é fruto de um conjunto de ações focadas em sustentabilidade e inovação. O município tem investido em áreas como infraestrutura inteligente, energias renováveis, gestão de resíduos e educação ambiental. Entre as iniciativas mais relevantes estão: O desenvolvimento de infraestrutura inteligente para saneamento básico, utilizando sensores e sistemas automatizados para monitorar a qualidade da água e reduzir perdas; O incentivo à pesquisa e à adoção de energias renováveis, como solar e biomassa, em conjunto com programas de eficiência energética baseados em Internet das Coisas (IoT); A implementação de aplicativos e plataformas digitais para gestão inteligente de resíduos e promoção da economia circular, com foco em reciclagem e reutilização de materiais; O fortalecimento de programas de educação ambiental e capacitação tecnológica da população, preparando-a para a economia digital e a indústria 4.0. O Ranking na Região Norte Araguaína é a única cidade do interior no ranking da Região Norte, onde também se destacaram as capitais Palmas, em 1º lugar, Boa Vista (RR) em 3º, Manaus (AM) em 4º e Belém (PA) em 5º. Essa classificação destaca o esforço dessas cidades em adotar práticas sustentáveis e inovadoras, promovendo o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida para suas populações. “Queremos parabenizar Araguaína, que mais uma vez aparece no ranking, representando muito bem a Região Norte. A cidade tem utilizado dados e realizado o acompanhamento e monitoramento da sua performance, demonstrando um bom desempenho nos indicadores da ISO de cidades sustentáveis. Parabéns novamente ao município por figurar no top 5 de cidades sustentáveis em 2025”, comenta Raquel Cardamone, fundadora da Bright Cities. Smart City 2024 No ano passado, Araguaína também foi reconhecida no Smart City, realizado durante a Expo Curitiba, na categoria Inovação e Transformação Digital. A cidade concorreu com iniciativas de Niterói (RJ) e São Paulo (SP). Entre os principais feitos estão o pioneirismo no Marco Legal das Startups, a adesão ao GOV.BR Cidades e a criação do Sandbox Regulatório, que permite testar inovações de forma desburocratizada. Além disso, Araguaína foi a primeira cidade do Brasil a decretar a liberdade econômica conforme a Lei Federal nº 13.874/19 e implantou a tecnologia 5G na região central, conectando órgãos públicos municipais.

Tocantins se destaca como um dos principais destinos de pesca esportiva do Brasil

O Tocantins brilhou na maior feira de pesca esportiva da América Latina, a Pesca Trade Show, realizada em São Paulo, entre os dias 20 e 22 de março. Durante os três dias de evento, o estande montado pelo Governo do Tocantins foi um dos mais visitados, atraindo olhares e conquistando novos parceiros para impulsionar ainda mais o turismo de pesca esportiva na região. O secretário de Estado do Turismo, Hercy Filho, ressaltou a importância da presença do estado no evento e o apoio fundamental da gestão estadual para o crescimento do setor. “O governador Wanderlei Barbosa tem investido de forma estratégica para consolidar o turismo como uma das principais matrizes econômicas do Tocantins. A participação na Pesca Trade Show foi uma vitrine para mostrarmos o nosso potencial em pesca esportiva, com responsabilidade ambiental e geração de emprego e renda para a nossa gente”, afirmou Hercy. A secretária-executiva da Secretaria de Estado do Turismo, Jocélia Costa, comemorou o sucesso da participação do estado. Para ela, o evento foi uma grande vitrine para apresentar o potencial tocantinense. “O Tocantins já é reconhecido pelo seu potencial natural, mas na feira superamos as expectativas. Recebemos operadores de turismo, investidores e pescadores do Brasil inteiro, todos interessados em conhecer de perto o que o nosso estado oferece. Isso mostra que estamos no caminho certo, levando a marca do Tocantins para o Brasil e o mundo”, destacou a secretária-executiva que acompanhou a feira e apresentou o potencial do estado no 3º Fórum Nacional do Turismo de Pesca. Ao longo da feira, o estande do Tocantins chamou a atenção ao apresentar a diversidade de espécies esportivas, como tucunaré, pirarucu e dourado, além das belezas naturais dos rios Araguaia e Tocantins. Materiais promocionais, degustações de produtos regionais e a receptividade da equipe foram destaques elogiados pelos visitantes. O apresentador da FishTV Oficial, Eduardo Monteiro, fez questão de parabenizar a participação do Tocantins na feira. “Quero parabenizar o estande do Tocantins, ficou muito bacana! Isso é muito importante, porque incentiva o turismo de pesca esportiva em todo o Brasil. Um grande abraço para todos do Tocantins, um estado pelo qual tenho um carinho enorme”, declarou. O empresário Rodolfo Lenzi também destacou sua experiência com a pesca no estado e convidou outros pescadores a conhecerem a região. “O Tocantins é um lugar sensacional. Eu conheço, já pesquei duas ou três vezes no Lago de Angical, no município do Peixe. São locais incríveis, entre os melhores do Brasil para a pesca esportiva. Quem não conhece, precisa conhecer, principalmente o Lago do Peixe, uma excelente opção para os amantes da modalidade”, reforçou, ao dizer que deseja voltar ao estado o mais breve possível. O influenciador Walter Siepierski ressaltou que o Tocantins é o destino ideal para quem busca contato com a natureza e uma experiência completa na pesca esportiva. “O Tocantins é ideal para quem busca conexão com a natureza e uma experiência única com a pesca esportiva”, destacou. Direto da feira, o empresário tocantinense Raimundo Coelho enfatizou o crescimento da pesca esportiva no estado e reconheceu o papel do governo para impulsionar o segmento. “Foi uma oportunidade única de mostrar nosso trabalho para quem ainda não conhece o que temos no Tocantins. Estamos falando de pesca sustentável, com respeito ao meio ambiente e geração de renda para as nossas comunidades. O setor tem crescido muito, principalmente pelo apoio e pelo incentivo do Governo do Estado”, concluiu, ao dizer que as ações do governo têm impulsionado o setor.

Relatório nacional aponta que a energia solar é a 2º maior fonte do país

A geração de energia solar superou a marca de 55 gigawatts (GW) de potência instalada operacional no Brasil. Desse total, 1,6 GW foi adicionado ao sistema neste ano, segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A maior parte da geração de energia solar, 37,6 GW, vem de potência instalada na geração própria, nos telhados ou em quintais de cinco milhões de imóveis em todo o país. O restante, cerca de 17,6 GW, vem das grandes usinas solares conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Segundo a Absolar, a fonte solar evitou a emissão de cerca de 66,6 milhões de toneladas de gás carbônico (CO²) na geração de eletricidade. A tecnologia representa atualmente a segunda maior fonte de energia do país, correspondendo a 22,2% de toda a capacidade instalada da matriz elétrica. Apenas de janeiro a março, os consumidores instalaram mais de 147 mil sistemas solares, que passaram a abastecer cerca de 228,7 mil imóveis. Desde 2012, ressalta a Absolar, o setor fotovoltaico trouxe ao Brasil mais de R$ 251,1 bilhões em novos investimentos, criou mais de 1,6 milhão de empregos verdes e contribuiu com mais de R$ 78 bilhões em arrecadação aos cofres públicos. Estados De acordo com a Absolar, a geração própria solar está presente em mais 5,5 mil municípios e em todos os estados brasileiros. As grandes usinas fotovoltaicas centralizadas também operam em todos os estados do país. Entre as unidades consumidoras abastecidas pela geração de energia solar própria, as residências lideram, com 69,2% do total de imóveis, seguidas pelos comércios (18,4%) e pelas propriedades rurais (9,9%). Nos estados, Minas Gerais aparece em primeiro, com mais de 900 mil imóveis com geração solar própria. Em seguida, vêm São Paulo, com 756 mil, e Rio Grande do Sul, com 468 mil. Desafios Apesar da expansão da energia solar no país, a Absolar manifesta preocupações. Conforme a entidade, o crescimento poderia ser ainda maior, não fossem os cancelamentos de projetos pelas distribuidoras e a falta de ressarcimento aos empreendedores pelos cortes de geração renovável. Outro problema são os entraves à conexão de pequenos sistemas de geração própria solar, sob a alegação de inversão de fluxo de potência, sem os devidos estudos técnicos que comprovem eventuais sobrecargas na rede. A Absolar pede a aprovação do projeto de lei que institui o Programa Renda Básica Energética (Rebe) e atualiza a Lei 14.300/2022, que Instituiu o marco legal da microgeração e minigeração distribuída. No caso das grandes usinas solares, a ausência de ressarcimento pelas regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para os cortes de geração traz insegurança jurídica e maior percepção de risco.   Fonte: Agência Brasil

Tocantins é o estado com melhor índice de sustentabilidade social da Região Norte

O Tocantins é o estado com melhor desempenho em sustentabilidade social da Região Norte do país, conforme o Ranking de Competitividade dos Estados, divulgado nessa quinta-feira, 20, pelo Centro de Liderança Pública (CLP Brasil). O estado ocupa a 13ª posição nacional, destacando-se à frente de todos os demais da Região Norte, ao apresentar avanços significativos em indicadores como redução da pobreza, moradia digna, saneamento básico e promoção do trabalho. O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, destaca que os dados refletem os investimentos e a ampliação de ações e serviços realizados pelo Estado. “Esse resultado, assim como os outros avanços conquistados nesses últimos anos, são frutos dos esforços que empenhamos para que o Tocantins se desenvolva cada vez mais. Além disso, essas informações são essenciais para a formulação de políticas públicas que promovam o bem-estar social aos tocantinenses”, salienta o chefe do Executivo estadual. O secretário de Estado do Planejamento e Orçamento, Sergislei de Moura, ressalta os avanços conquistados pelo estado nos últimos anos. “O Tocantins avançou significativamente nos indicadores de sustentabilidade social, refletindo o compromisso da gestão Wanderlei Barbosa com a melhoria da qualidade de vida da população”, pontua. Conforme o CLP Brasil, o pilar da sustentabilidade social foi construído a partir de uma visão multidimensional para o tema da vulnerabilidade. É o terceiro com maior peso no cômputo geral do Ranking de Competitividade dos Estados (11,5%), superado apenas por Segurança Pública e Infraestrutura. Na Região Norte, os estados ficaram posicionados da seguinte forma no ranking de sustentabilidade social: Tocantins (13º), Rondônia (19º), Amazonas (21º), Acre (23º), Pará (24º), Roraima (26º) e Amapá (27º). Já com relação aos estados da Região Nordeste, o Tocantins ficou atrás apenas do Rio Grande do Norte (12º), em seguida vindo os estados do Ceará (14º) e da Paraíba (15º). No cenário nacional, foram destaques com o melhor desempenho em sustentabilidade social Santa Catarina (1º), Distrito Federal (2º) e São Paulo (3º). O estudo completo pode ser acessado no link. Sustentabilidade social O estudo aponta que o pilar sustentabilidade social é composto por 16 indicadores, com foco em aspectos essenciais para a qualidade de vida da população. Entre os indicadores, destacam-se o Acesso ao Saneamento Básico – Água, que mede o número de domicílios com acesso à água canalizada; e o Acesso ao Saneamento Básico – Esgoto, que avalia os domicílios conectados à rede de esgoto.

Governo do Tocantins registra queda de 38,3% no desmatamento no estado

O Tocantins registrou uma significativa redução de 38,3% no desmatamento entre janeiro e fevereiro deste ano, em comparação com o mesmo período de 2024, de acordo com dados do Boletim Mensal do Desmatamento. A diminuição abrange tanto o bioma Cerrado quanto o Amazônico, refletindo avanços no controle da devastação florestal no estado. Os números, analisados pelo Centro de Inteligência Geográficas em Gestão do Meio Ambiente (Cigma) da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), foram obtidos a partir do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em termos absolutos, a área desmatada foi de 170,65 km², enquanto no mesmo período de 2024 o desmatamento havia atingido 276,80 km². A maior queda foi observada no bioma Cerrado, que teve uma redução de 38,4%. O bioma Amazônico também apresentou uma diminuição, em menor escala, com uma queda de 5,7%. O Boletim Mensal de Desmatamento, divulgado pelo Cigma, oferece uma análise detalhada do desmatamento no Tocantins, com dados segmentados por oito microrregiões: Bico do Papagaio, Araguaína, Miracema do Tocantins, Porto Nacional, Jalapão, Rio Formoso, Gurupi e Dianópolis. O boletim traz gráficos e mapas que ilustram a distribuição do desmatamento, permitindo uma visualização clara dos dados tanto por região quanto por bioma. Dianópolis, situada na região sudeste do Tocantins, destaca-se como a principal área de desmatamento no período, representando 44,22% da área desmatada do estado. Em seguida, está a microrregião do Rio Formoso, que responde por 18,77% do total desmatado. No mesmo período de 2024, Dianópolis já ocupava a liderança, com 30,07%, enquanto o Jalapão figurava em segundo lugar, com 29,29% da área desmatada.   Fonte: SECOM