Governo do Tocantins reduz em 33,6% área desmatada em 2024 e registra melhor desempenho ambiental

O Governo do Tocantins confirmou uma queda expressiva de 33,6% na área desmatada em 2024. O resultado é considerado um dos principais indicadores positivos no combate ao desmatamento ilegal no estado.

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) constatou na última sexta-feira, 16, a redução de 77.425 hectares de área desmatada em 2024, em Nota Técnica emitida pelo Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente (Cigma), que considerou dados do MapBiomas Alerta referentes ao ano de 2024 em comparação ao ano anterior.

Em 2024, a área desmatada no Tocantins foi de 153.276 hectares, o que representa uma redução expressiva em relação a 2023, quando o total registrado foi de 230.701 hectares.

No Matopiba, os dados do MapBiomas Alerta apontam o acumulado de 521.285 hectares de desmatamento em 2024, ou seja, 42% da área desmatada no Brasil. Nessa região, também foi observada uma diminuição em relação a 2023, quando o total registrado foi de 866.965 hectares.

O secretário Marcello Lelis ressaltou que a redução do desmatamento não impediu o crescimento produtivo nem o avanço da Estratégia Tocantins Competitivo e Sustentável do estado. “O Tocantins segue com crescimento exponencial no setor produtivo e simultaneamente registra uma redução expressiva de área desmatada em 2024. Esse resultado é fruto de um esforço coordenado entre instituições estaduais e federais e é um indicador positivo de que estamos avançando rumo ao desenvolvimento sustentável, com o esforço mútuo de conservação ambiental, que reforça o compromisso do Governo do Tocantins no combate ao desmatamento ilegal”, afirmou o secretário.

O presidente do Instituto Natureza do Tocantins, Cledson Lima, lembrou que, em 2023, foi criado o Grupo de Trabalho de Orientação das Ações de Combate ao Desmatamento Ilegal, coordenado pela Semarh e composto por órgãos como Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Naturatins, Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA) e o Ministério Público Estadual (MPTO). “Este grupo tem promovido ações integradas de fiscalização e responsabilização, com foco na identificação e na interrupção de desmatamentos não autorizados”, destacou o presidente.

Medidas do Tocantins

A Nota Técnica lista medidas que foram adotadas no Estado e destaca que, em 2024, as ações foram intensificadas. A Semarh notificou diversos imóveis rurais, com indícios de desmatamento ilegal, orientando os proprietários quanto à necessidade de apresentação de documentos de autorização e à regularização ambiental. Além disso, teve a assinatura do Pacto pelo Desmatamento Ilegal Zero, um compromisso conjunto firmado entre Governo do Tocantins e representantes do setor produtivo, com foco na prevenção e no combate ao desmatamento ilegal.

Outro marco considerado importante foi a adesão do Tocantins ao Pacto Interfederativo para Prevenção e Combate ao Desmatamento Ilegal no Matopiba, com os estados do Maranhão, do Piauí e da Bahia. Essa ação fortalece a coordenação regional da agenda ambiental no Matopiba, ampliando a cooperação e o alinhamento estratégico para a conservação dos recursos naturais e a promoção do desenvolvimento sustentável na região.

A diretora de Inteligência Ambiental, Clima e Floresta, Cristiane Peres, afirmou que “o Tocantins avança de forma consistente na redução do desmatamento, tanto em termos absolutos quanto na diminuição da ilegalidade, por meio de ações estruturadas, cooperação institucional e pactos setoriais. Esses resultados reforçam o compromisso do estado com a agenda ambiental e climática, e demonstram que políticas públicas bem orientadas podem gerar impactos reais e mensuráveis no combate ao desmatamento”.

 

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